O Festival de Arquitetura de Londres, o maior evento anual do mundo desse tipo, ocupou diversas partes da capital britânica em junho deste ano. Com um mês de duração, o festival recebeu milhares de visitantes, convidando-os a explorar instalações e intervenções arquitetônicas, além de participar das atividades e discussões - que incluíram um evento organizado pelo estúdio SKNYPL.
O tema este ano era 'Fronteiras' - em todas as suas formas: regiões, muros, limites municipais… E para o sua primeira mostra internacional, o SKNYPL apresentou PHOBOS, um filme sobre Moscou e o profundo impacto causado pelas fronteiras físicas e metafísicas. O estúdio publicou uma versão online do filme especialmente para os leitores do ArchDaily.
O que vem primeiro, o medo ou a fronteira? Onde começa o limite físico e onde termina o limite metafísico? Existe diferença entre eles? Qual é o papel do urbanismo na criação e superação do medo?
PHOBOS explora o predomínio das fronteiras em um contexto urbano moderno. Bordas, em todas as suas formas e funções, definem um objeto ou marcam seu posicionamento. Neste filme-instalação, a cidade de Moscou se torna uma coleção de fronteiras visíveis e, com base na metafísica da natureza humana, essas fronteiras criam uma compreensão ou emoção diferente em cada indivíduo. Eventualmente, o espectador poderá responder a pergunta: “o que é Phobos para a metrópole moderna?”
Escrito e dirigido por SKNYPL
Roteiro por Marcelo Rueda, Aleksandr Plotkin
Direção de fotografia: Pelageya Evdokimova, Alisa Tarelicheva
Assistentes de direção de fotografia: Peter Vorontsov, Nikita Lychev
Edição: Sergey Koltsov
Efeitos especiais: Sergey Mihailov, Denis Feoktistov
Elenco: Polina Kazakevich, Rafael Durnoyan, Marcelo Rueda, Aleksandr Plotkin